(Foto: Tudo no mundo)
A inserção da prática da tatuagem no Ocidente se de pelos viajantes e marinheiros do século XVIII, que por sua vez adotaram a prática de povos aborígenes. Entre os séculos XIX e XX, presidiários, prostitutas e soldados começam a marcar seus corpos com tatuagens, a partir de então se tornam o símbolo de setores marginais da sociedade.
Na década de 60, as tribos urbanas aderem às tatuagens como forma de contestação a afronta aos padrões da sociedade. Somente nos anos 80 é que o preconceito em torno da tatuagem diminuiu. Neste período cresce o número de lojas exclusivas para a prática e sugem os profissionais na área. Há também uma mudança na própria noção de corpo.
A partir da década de 90 surgem os estúdios de tatuagem com equipamentos modernos. apesar da tentativa em demonstrar profissionalismo e qualidade nos serviços os tatuadores demoraram a ter o reconhecimento de seus trabalhos.
O longo período de condenação à prática da tatuagem deve-se muito ao fato da modificação corporal ser considerada um desequilíbrio na ordem natural das coisas, sendo uma atitude contrária aos ensinamentos religiosos. Alterar o corpo, neste caso, seria sinônimo de impureza e desrespeito à imagem de Deus.
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