O transexualismo é um fenômeno que acontece desde a antiguidade. No entanto as primeiras cirurgias experimentais de readequação sexual surgem mais ou menos entre as décadas de 50 e 60 após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Uma das primeiras mulheres a fazer a cirurgia de redesignação sexual foi Christine Jorgensen (anteriormente George Jorgensen Jr). A operação consistiu na remoção dos órgão sexuais masculinos e após a cicatrização foram retiradas pele das nádegas e das coxas para a construção de uma vagina.
No final da década de 50 o médico francês, Dr. Georges Bouru, inventou a técnica moderna de redesignação sexual de homem para mulher, neste procedimento a pele do órgão genital masculino era reutilizada para a construção de uma nova vagina, não prejudicando o prazer sexual da paciente.
No Brasil esse tipo de cirurgia foi realizada pela primeira vez em 1971 pelo médico Roberto Farina, no entanto esse tipo de procedimento ainda não era reconhecido e o cirurgião cumpriu dois anos de reclusão devido a denuncias do Conselho Federal de Medicina, que o acusou de “lesões corporais”. Somente em 1997 o Conselho Federal de Medicina reconheceu esse procedimento cirúrgico e em 2008 esse tipo de cirurgia passou também a ser realizado pelo sistema único de saúde.
No caso dos homens transexuais a cirurgia de readequação sexual ainda é apenas experimental e muito rara. Os pacientes se contentam com a retirada das mamas e na histerectomia (retirada do útero).
Abaixo um vídeo com o Dr. Robert Rey explicando a diferença entre as cirurgias de readequação sexual:
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