Você aguentaria ficar na mira de fotógrafos e da imprensa em geral 24 horas por dia? Todos os seus passos seguidos, como no Twitter, e seus atos a todo instante julgados?
É isso o que acontece com as celebridades, principalmente aquelas que estão ‘‘na mídia”, se destacando pelo seu trabalho ou por algum escândalo, e caem na graça popular; vivem o BBB da vida real.
Viver da imagem tem como recompensa o sucesso e o reconhecimento das pessoas, o tal ser famoso, e o prejuízo, que pode vir instantaneamente, é a perda da privacidade. Sair como um anônimo para fazer compras, passear em um parque, sem ser assediado, talvez, nunca mais.
E a obrigação de transmitir a imagem perfeita ao público pode ser um fardo muito pesado, que em algum momento, pode trazer problemas a saúde, de psicológicos a físicos.
Imagine ter que andar a todo o momento impecável: bem maquiado, bem vestido, com um corpo bem definido, de bem com a vida, como se a palavra ‘problema’ não existisse. Isso é impossível, se for um humano.
A cantora Anahí, ex-integrante dos Rebeldes (RBD), banda mexicana que fez muito sucesso no Brasil em 2006, não suportou a cobrança do sucesso pela perfeição e ficou obcecada pelo corpo magro, que já tinha, mas que não era o qual queria. Ela não sabia, mas tinha se tornado mais uma vítima da anorexia.
Veja o depoimento de Anahí sobre a anorexia:
Anahi esteve à beira da morte; seu coração parou por 8 segundos. E teve a sorte de ser reanimada, e com o apoio da família, conseguir seguir o tratamento de reabilitação psicológica e física.
Já a modelo Ana Carolina Reston, não teve a mesma sorte. Ela tinha 1,74m de altura e estava pesando 40 kg, quando morreu aos 21 anos em 2006, como mais uma das vítimas da anorexia.
Vídeo com a notícia da morte da modelo no Jornal Nacional (TV Globo)
Será só esse o motivo da morte de Ana ou também tem culpa o mundo das passarelas que exigem de suas top-models um corpo magro?
É o que será tratado no meu próximo post. Aguardem...
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