quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Transexualidade: corpo e mente em discordância

(Imagens: Instituto de Psicologia)

A formação da identidade de gênero de cada indivíduo começa muito cedo, ainda no estágio uterino, e será ela quem determinará a convicção que cada um tem de si próprio quanto a ser masculino ou feminino.

No caso dos transexuais ocorre uma confusão na hora de se fazer essa identificação, pois o sexo anatômico, não está em concordância com a forma como esta pessoa se sente. É como se uma mulher estivesse presa em um corpo de homem, ou um homem preso em um corpo de mulher.

O transexualismo pode se manifestar ainda na infância, porém o diagnóstico definitivo somente pode ser feito pouco antes do início da puberdade.

É comum classificar ou confundir transexuais com travestis ou homossexuais, no entanto há algumas diferenças significantes entre eles. No homossexualismo o indivíduo não se sente desconfortável com o órgão genital, apenas sente atração sexual por pessoas do mesmo sexo. E no travestismo, o indivíduo pode até fazer modificações corporais e se vestir como o sexo oposto, entretanto não se sente incomodado com seu sexo anatômico.

No transexualismo o indivíduo sofre com o Transtorno de Identidade de Gênero, pois o que está em sua mente, o modo como se sente e a imagem interna que possui de si mesmo não condiz com o seu corpo físico e sexo anatômico.

Antes de a intervenção cirúrgica é necessário que o transexual passe por tratamento com psicólogos e endocrinologistas. Tais especialistas vão ajudar o paciente a identificar se ele, realmente, possui Transtorno de Gênero. Assim evitam possíveis equívocos, uma vez que esse tipo de intervenção não pode ser desfeita e, em casos extremos de arrependimento, levar o paciente ao suicídio.

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